Aconteceu terça-feira, 21, na sede da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, o encontro entre representantes de entidades culturais e o secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo, com o objetivo de debater sugestões para a melhoria das ações da Secretaria.
O encontro foi realizado pelo Conselho Brasileiro de Entidades Culturais (CBEC) e contou com a presença da presidente do Conselho, Eneida Soller, do representante do Ministério da Cultura, José Luiz Herencia, que formaram a mesa do debate com o secretário Andrea Matarazzo, presidentes de cooperativas culturais - a CCB foi representada pela presidente Marília de Lima - e representantes de entidades das áreas de circo, audiovisual, música, teatro e dança.
No início do debate, o secretário Andrea Matarazzo falou sobre as prioridades da pasta. Matarazzo afirmou que a sua administração será pautada pela valorização e ampliação do acesso a cultura e pela qualificação dos equipamentos culturais. Em seguida fez um apanhado geral dos programas e incentivos da Secretaria para o fomento a dança, teatro, cinema, circo, música e demais áreas na capital e interior de São Paulo. Andrea Matarazzo revelou também, antes de passar o microfone para debater com os participantes do encontro, os novos projetos da sua administração, entre eles, a criação do Circo de São Paulo, a expansão da Pinacoteca para o interior, a construção do Complexo Cultural Luz e do Museu da História de São Paulo.
O debate com os participantes foi aberto pelo cineasta Alain Fresnot, presidente da Associação Paulista de Cineastas (APACI). Fresnot pediu ao secretário da Cultura de São Paulo um maior incentivo para produção audiovisual e mostrou o crescente apoio dado ao cinema no Rio de Janeiro como um exemplo a ser seguido pelo Estado de São Paulo.
Marília de Lima, presidente da Cooperativa Cultural Brasileira, explicou no debate com o secretário Andrea Matarazzo como uma cooperativa facilita a contratação do trabalho dos artistas, protege os diretos dos seus associados e elimina na cadeia de contratação dos profissionais da cultura a necessidade de intermediários inidôneos, que burlam a fiscalização dos órgãos governamentais e prejudicam os artistas. Marília de Lima lembrou da ligação histórica do governador Geraldo Alckimin com o cooperativismo - o pai do governador foi o fundador da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp) - para que o Governo de São Paulo reveja o decreto que limita a participação das cooperativas no Edital ProAC ICMS, um fator que impede o desenvolvimento das organizações cooperativistas e prejudica milhares de associados.
Fonte: Giorgio Rocha
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