O ativista Abdias do Nascimento, símbolo do combate à discriminação racial no Brasil, morreu na noite de anteontem aos 97 anos, no Rio de Janeiro.
Escritor, jornalista e ex-parlamentar, ele estava internado desde abril por causa de uma pneumonia que agravou problemas cardíacos e renais crônicos e não resistiu às complicações da doença.
Em nota, a presidente Dilma Rousseff lamentou a morte de Nascimento, afirmando que o Brasil "perdeu um de seus maiores líderes no combate à discriminação racial".
Nascido na cidade de Franca (SP), em 1914, Abdias Nascimento se mudou para o Rio em 1936 e iniciou naquela década sua militância no movimento negro.
Chegou a ser preso em duas ocasiões por protestar contra a discriminação e a ditadura do Estado Novo (1937-45) e exilou-se nos Estados Unidos por 13 anos durante o regime militar.
Já de volta ao Brasil, em 1981, foi um dos fundadores do PDT. Sempre como suplente, foi deputado federal entre 1983 e 1986, e duas vezes senador na década de 90.
Como parlamentar, foi um dos primeiros a apresentar projetos de ações afirmativas para negros, como o que previa a criação de uma cota de 20% para mulheres negras e de 20% para homens negros na seleção de candidatos ao serviço público.
Seu corpo será velado na Câmara Municipal do Rio amanhã, a partir das 18h, e cremado na sexta-feira.
Fonte: ANTÔNIO GOIS / RODRIGO RÖTZSCH/ Folha de São Paulo
Morreu, aos 97 anos, o diretor teatral, senador e escritor negro, Abdias do Nascimento
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Assessoria de Imprensa - SEC
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Ecad deve ser investigado por duas CPIs
A Assembleia Legislativa do Rio vai instalar, na próxima terça-feira, uma CPI para investigar o funcionamento do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). A proposta partiu do deputado estadual André Lazaroni (PMDB-RJ).
Em Brasília, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) propôs outra CPI, no Senado, para investigar o Ecad.
André Lazaroni disse que a CPI na Assembleia é uma resposta à sucessão de denúncias que vem recaindo sobre o Ecad, responsável por distribuir direitos de obras musicais a seus compositores.
No último mês, o Ecad foi acusado de pagar R$ 127,8 mil a Milton Coitinho dos Santos, que assinava a autoria de composições. A Folha localizou Coitinho em Bagé (RS). Ele é motorista de ônibus, afirma não tocar "nem gaita" e nunca ter recebido a soma da entidade.
Há, ainda, outras denúncias de fraude, como a de 2004, em que R$ 1.140.198 de crédito retido (dinheiro que deveria ser distribuído igualmente entre todos os compositores) foi transformado em receita do escritório.
Procurada pela Folha, a superintendente do Ecad, Glória Braga, não quis se manifestar sobre as denúncias.
Por meio da assessoria, a entidade declarou que publicará, hoje, uma nota que não só esclareça o caso mas também aponte para os interesses do grupo Globo no Ecad.
O grupo é o principal autor das denúncias, por meio de reportagens de "O Globo". E corre no Superior Tribunal Justiça uma ação movida pela TV Globo contra o Ecad.
A emissora tenta manter o valor mensal pago à entidade (R$3,8 milhões) contra o resjuste para R$ 10,4 milhões exigido pelo Ecad. Em um ano, a TV Globo teria de pagar o equivalente a 27% do total recebido pelo Ecad em 2010 (R$ 433 milhões).
Procurada pela Folha, a TV Globo informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não se posicionará antes de tomar conhecimento do conteúdo da nota do Ecad prevista para hoje.
Lazaroni diz só ter tomado conhecimento da disputa entre Globo e Ecad após a aprovação da CPI. "Soube na quinta-feira passada. E não tenho nada a ver com essa briga. Minha preocupação é em agir de acordo com o interesse dos compositores."
Já o senador Rodrigues diz ter sido procurado pela diretoria do Ecad justamente em função da disputa judicial com a Globo.
"Falei que eles deveriam tornar isso público. Se o artista brasileiro recebe menos por causa da Globo, é um assunto que interessa à CPI.
ENTENDA O CASO
DISTRIBUIÇÃO VEM SENDO CONTESTADA
O Ecad é uma entidade privada responsável por arrecadar dinheiro com emissoras, rádios, bares e espaços públicos com música. Em seguida, o dinheiro é distribuído entre compositores, de acordo com a quantidade de vezes em que suas músicas foram tocadas no ano. Os critérios têm sido contestados.
Fonte: ROBERTO KAZ - Folha de São Paulo
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Obras de Paulo Werneck expostas na Pinacoteca de São Paulo
Brasileiro com 110 projetos para painéis, guache sobre papel, 25 fotografias, documentos e ilustrações para jornais e livros infanto- juvenis realizados pelo artista entre os anos 1930 e 1970. Também serão exibidos os vídeos P.W: Pincéis e Painéis, realizado pela vídeo-artista Vivian Ostrovsky, e Paulo Werneck – arte e raiz dirigido pela documentarista Paula Saldanha onde são apresentados depoimentos sobre a obra do artista. Paulo Werneck (Rio de Janeiro, RJ, 1907 - 1987) começou sua carreira no final da década de 20 ilustrando jornais e livros infanto-juvenis. Aos poucos, tornou-se colaborador de importantes arquitetos, primeiro como desenhista técnico e depois como muralista.
A exposição apresentada na Pinacoteca do Estado propõe uma leitura inédita sobre a arquitetura moderna do Brasil, por meio dos murais para fachadas e interiores assinados pelo artista. Entre os projetos apresentados na mostra estão sete painéis para o terraço do Instituto de Resseguros do Brasil, 1942, localizado no Rio de janeiro; os painéis laterais da Igreja São Francisco de Assis, 1943, na Pampulha (MG); uma série de trabalhos realizada na cidade de Brasília, entre outros. “Paulo Werneck sempre considerou seu trabalho um complemento da arquitetura, além de um bem público. A forma como ele trabalhou suas composições são surpresas estimulantes à nossa imaginação e merecem um olhar mais atento, com o devido distanciamento que o tempo nos dá”, destaca o curador Carlos Martins.
Esta exposição é um dos primeiros resultados do Projeto Paulo Werneck que tem por objetivo preservar, catalogar e divulgar a obra do artista que marcou a paisagem arquitetônica brasileira com centenas de murais. É uma iniciativa da família do artista que, desde 2004, trabalha em ações de resgate da importância de sua contribuição para a história da arquitetura e das artes plásticas brasileiras. “Abrir gavetas e pastas com desenhos originais, documentos, cartas e fotografias é quase sempre uma atividade que gera muitas surpresas. E neste caso as descobertas foram inúmeras. Não apenas com relação à datação de algumas obras importantes da história recente da arquitetura no Brasil, mas, principalmente, no que diz respeito à atuação de Paulo Werneck em um momento singular de construção de uma nova sociedade moderna nos trópicos”, afirma Claudia Saldanha, curadora e neta do artista.
Sobre o artista
Paulo Werneck (Rio de Janeiro, RJ, 1907 - 1987), foi pintor, desenhista e ilustrador de livros infantis e colunas políticas de diversos jornais. Autodidata, Werneck introduziu no Brasil a técnica do mosaico. Contribuiu com seus murais para projetos de arquitetos como Oscar Niemeyer e também Marcelo, Milton e Maurício Roberto, Afonso Eduardo Reidy, Marcelo Campelo, Rubem Serra, Firmino Saldanha. Fez seus primeiros painéis em mosaico no terraçojardim do Instituto Resseguros, projeto dos arquitetos Marcelo e Milton Roberto.
Como ilustrador Paulo Werneck publicou duas lendas brasileiras – O Negrinho do Pastoreio (1939) e A Lenda da Carnaubeira (1940). Esta última foi também publicada nos Estados Unidos. Durante a década de 70, recebeu uma seqüência de convites de agências do Banco do Brasil que o levou a percorrer o país instalando seus painéis e a aprofundar sua pesquisa com mosaico e materiais diversos como madeira, poliéster, vidro e fórmica. Após sua morte em 1987, o acervo de projetos, desenhos, fotografias e documentos permaneceu intacto, em posse da família e atualmente está sendo recuperado e catalogado.
Exposição Paulo Werneck – Muralista Brasileiro
21/5 até 17/7
Pinacoteca do Estado
Praça da luz, 02
Tel. (11) 3324-1000
Aberta de terça a domingo, das 10 às 18hs
R$ 6,00 e R$ 3,00 (meia)
Grátis aos sábados
Fonte: Assessoria de Imprensa Pinacoteca
Data: 17/05/2011
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Bolsa Universidade abre inscrições para instituições de ensino superior em todo o Estado de São Paulo
Rainha Silvia investiga passado nazista de seu pai no Brasil
BBC - Brasil via Folha de São Paulo
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Diretor dinamarquês Lars Von Trier é expulso de Cannes
por Mike Collett-White
Da Reuters, em Cannes
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Politicamente fascista*
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Pequeno ensaio sobre a devastação*
A formação não é o foco principal da educação no mundo contemporâneo, o que é uma pena.
* Publicado na revista Dicta & Contradicta, nº 4.
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Raciocínios "motivados"*
ccalligari@uol.com.br