Por Giorgio Rocha
São poucos os filmes que retratam o cooperativismo e abordam corretamente os seus princípios democráticos e igualitários. São esses valores que impedem os abusos vistos em outros sistemas. Assim é mostrado o cooperativismo no documentário “Capitalismo: Uma História de Amor”, do cineasta norte-americano Michael Moore, como uma saída para os impasses criados pelo capitalismo praticado hoje em dia nos Estados Unidos.
Em uma determinada cena, Michael Moore visita uma empresa que funciona com uma cooperativa e, após entrevistar o dono e os trabalhadores, fica surpreso ao saber do êxito da empresa e por constatar que o presidente e os trabalhadores recebem o mesmo.
Para o cineasta, o sistema cooperativista resgata valores esquecidos pelo capitalismo atual, como liberdade e igualdade. (Saiba mais aqui sobre os princípios cooperativistas.)
O documentário “Capitalismo: Uma História de Amor”, que estreou no início do ano nos cinemas brasileiros, foi pouco visto e não teve a mesma repercussão de “Tiros em Columbine”, “Fahrenheit 11/09” e “Sos Saúde”, obras anteriores do cineasta. Mas vale a pena ser visto, não só pelo enfoque dado ao cooperativismo.
Abaixo o trailer do documentário:
1 comentários:
Parece que as crises mundiais [tecnológica, financeira, ambiental, religiosa etc.] elevam o capitalismo neoliberal como "A" catástrofe do planeta e da humanidade, já que o ser humano vê seus egoísmos voltarem-se contra sua própria sobrevivência.
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