Soninha assume a Sutaco

Postado em 27 de janeiro de 2011 por Cooperativa Cultural Brasileira

Depois de assumir papel central na chapa de José Serra, a ex-vereadora Soninha Francine (PPS-SP) presidirá a Sutaco (Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades).

Assume a função a convite do colega de partido Davi Zaia, que virou secretário de Emprego e Relações do Trabalho para preencher a cota do PPS no governo Geraldo Alckmin.

Coordenadora da campanha virtual de Serra nas eleições presidenciais, Soninha dará expediente em um prédio no centro de São Paulo. Estará na Sutaco já amanhã, "para conhecer", mas ainda aguarda sua nomeação ser publicada no “Diário Oficial” --quando o cargo começa para valer. Fez pelo menos uma visita à sede nos últimos dias.

Ela espera viajar muito para conhecer “os núcleos artesãos” do Estado, “ir até o Vale do Ribeira falar com os quilombolas”. A autarquia representa mais de 70 mil profissionais.

Diz que sua experiência veio da época em que frequentava a Câmara dos Vereadores, ainda no PT (ela trocou a sigla pelo PPS em 2007), e quando era subprefeita da Lapa, na gestão do prefeito Gilberto Kassab (DEM). Esbarrava a “toda hora” com demandas de artesãos.

Ex-petista e atual crítica do partido, Soninha afirma que a divisão “azul e vermelho” estacionou nas eleições, em referência à disputa entre o PSDB de Serra e o PT de Dilma Rousseff.

Defendeu a interação da Sutaco com o governo federal, como afirma que já vem acontecendo. “Não tem de ter nem namoro, nem divórcio, e sim relação produtiva.”

Fonte: Folha de São Paulo.

Crônica de uma morte anunciada (o fim do Cine Belas Artes)

Postado em 21 de janeiro de 2011 por Cooperativa Cultural Brasileira


Giorgio Rocha,

Toda essa pendenga em torno do fechamento do cinema Belas Artes se desenvolve como um filme dramático daqueles que você espera por um final feliz. Quem se apresenta como o “herói” desta história é o Estado, e antes do apagar das luzes de forma definitiva, surge com a decisão de tombar o local. É a melhor solução? Simplesmente não sei. Alguns acham que não é função do Estado manter uma empresa privada que não se sustenta.

Certo é que com o tombamento, mesmo que o proprietário do imóvel não aceite a renegociação do aluguel do Belas Artes, ele não poderá mudar as características do espaço e transformá-lo em uma loja ou algo parecido. Tirar do proprietário a decisão de como ele deve utilizar o imóvel é uma atitude que me deixa ressabiado.

Em uma conversa com amigos escuto que pouco importa o local e sim a seleta programação de filmes cults e clássicos. Eles continuariam a ir ao Cine Belas Artes, mesmo em um novo endereço. Só não inventem de mudar o tipo de programação, disse um mais exaltado. Argumentei: o Belas Artes só é o Belas Artes, logicamente pela sua programação – quantos locais assim ainda temos em São Paulo? – e pela sua localização na esquina da avenida Paulista com a rua da Consolação. No fim da conversa fui chamado de saudosista.

Decidi, como bom saudosista, relembrar os filmes assistidos no Belas Artes. Lembrei de vários e também das pessoas que estavam comigo em cada ocasião. Tentei fazer a mesma coisa com os filmes vistos em uma dessas salas multiplex espalhadas pelos shoppings centers... Surgiu na memória o Avatar, mas meu cérebro não achou necessário guardar o local que vi o filme. É tudo igual e impessoal mesmo, não vale a lembrança.

Seja qual for o destino do Cine Belas Artes, o futuro parece reservar apenas um local para os cinemas de rua: a memória de um saudosista.

Reynaldo Bessa apresenta show “Poemas Musicados”

Postado em por Cooperativa Cultural Brasileira


Giorgio Rocha,

Para quem gosta de boa música e poesia fica a dica do blog do show “Poemas Musicados”, do músico e escritor Reynaldo Bessa.

Como músico, Reynaldo vai do Xote e o Baião ao Rock inglês com uma desenvoltura impressionante. E usa a variedade de ritmos como tempero para elaborar um prato capaz de satisfazer até o paladar mais refinado.

No show “Poemas Musicados”, ele canta textos de escritores como Leminski, Bukowski, Alice Ruiz e Ademir Assunção, entre outros. O ponto alto da apresentação e a interpretação de Suma com Eles, poema de Bukowski. Difícil é não ser arrebatado durante a execução da música, que permite ao público um momento da mais pura catarse. Com certeza, o velho safado ao ouvir o seu poema musicado tomaria uma (ou muitas) para celebrar a ocasião.

Mais informações abaixo:

Após a premiação do Jabuti de Poesia, canta poemas de autores como Bukowski, Alice Ruiz, Ademir Assunção e Leminski

O músico e escritor, potiguar, Reynaldo Bessa, radicado em São Paulo há mais de 25 anos, apresentará o show “Poemas Musicados” onde cantará poemas de diversos autores (Bukowski, Alice Ruiz, Ademir Assunção, Leminski, Auta de Souza, Ricardo Corona, Fabrício Carpinejar, Wilmar Silva, Edson Cruz, Paulo César de Carvalho, Alphonsus de Guimaraens, Tanussi Cardoso, entre outros) musicados por ele, mas também promete cantar seus hits mais desconhecidos, como: Por amor (Parceria de Bessa e Zé Rodrix gravada pelo grupo Ira!) De dentro pra Flora (música vencedora de diversos festivais) Por onde a saudade sabe entrar, Lamento urbano, entre outros. Afora as entidades invisíveis, na maior parte do show, Bessa subirá ao palco sozinho e será escudado por seus dois melhores companheiros: Um violão aço e um violão nylon. Além das canções, o artista também fará leitura de alguns poemas do seu primeiro livro de poemas “Outros Barulhos” (Prêmio Jabuti – poesia 2009 e um dos livros concorrentes ao Prêmio Portugal Telecom de Literatura 2009) lançado em 2008. No show, Bessa contará com algumas participações.

“John Lennon disse uma vez que os Beatles eram mais populares que Jesus Cristo. Reynaldo Bessa pode não ser tão popular quanto os dois, mas com certeza é mais conhecido que o 14° convidado presente à Santa Ceia. Seu show já foi visto por mais de um milhão de cegos, ouvido por mais de um milhão de surdos e aplaudido por mais de um milhão de pessoas sem braços, mas ele confessa que a lista dos que disseram que iam assisti-lo e não foram é ainda maior, portanto, essa é a sua grande oportunidade de prestigiá-lo.”

Serviço: Show “Poemas Musicados” de Reynaldo Bessa: voz / violão aço & violão nylon

Local: Bagaça Botequim, Restaurante & Petiscaria

Endereço: Rua Clélia, 2023- Lapa – Zona Oeste – São Paulo- SP [esquina com a Rua Jeroaquara]

Data: Sábado - 22/01/2011

Horário do Show: 21h00

Duração: 80 minutos

Participações especiais: Marília de Lima e Thiago Augusto

Produção e Assessoria de Imprensa: Tâmara Pacheco

Couvert Artístico: R$ 15,00 – Aceita os principais cartões de crédito.

Horário de funcionamento da casa: Das 11h00 às 02h00 (Até o último cliente).

*Ligue para colocar com antecedência seu nome na lista e ganhe desconto e concorra a brindes: 9584-2388 (Vlado) ou 2386-4915

Apoio: Cooperativa Cultural Brasileira

Para saber mais sobre o músico e escritor Reynaldo Bessa, acesse o site: www.reynaldobessa.com.br