Cooperativa Cultural Brasileira e Cena Lusófona aprofundam parceria

Postado em 29 de novembro de 2010 por Cooperativa Cultural Brasileira

A Cooperativa Cultural Brasileira organizou no passado dia 18 de Novembro, em São Paulo, um debate sobre a articulação e a dinamização de projectos de intercâmbio teatral entre os países da CPLP, Espanha e países latino-americanos. Rui Madeira representou a Cena Lusófona.

Abrindo o colóquio, a presidente da associação Marília de Lima divulgou o interesse estratégico-cultural-artístico em efectivar uma parceria entre a Cena Lusófona e a Cooperativa, através da organização de debates sobre a cena teatral ibero-lusófona, nas cinco regiões brasileiras, ao longo do ano de 2011.

Representando a Cena Lusófona, Rui Madeira expôs algumas áreas de actividade onde se poderão desenvolver projectos e acções conjuntas, propostas que visam unir a rede de alcance das duas instituições e das suas estruturas, aumentar a visibilidade pública das iniciativas e articular a comunicação com as instituições públicas.

Também foram discutidos projectos de acção concretos, tendo em conta, nomeadamente, as actividades do Ano de Portugal no Brasil, em 2012. A Cena Lusófona e a Cooperativa Cultural Brasileira pretendem apresentar propostas para integrar o respectivo programa, destacando a temática da lusofonia, na sua riqueza e complexidade.

O encontro contou também com a presença de Creusa Borges, directora e produtora do Circuito de Teatro Português de São Paulo, e de representantes do poder público, entre os quais Frederico Roth, do Ministério da Cultura do Brasil, e a assessoria do deputado federal Arnaldo Jardim.

Fonte: Paula Nunes / Pedro Rodrigues

Entrevista com a cooperada Elke Maravilha

Postado em por Cooperativa Cultural Brasileira


Por Giorgio Rocha

Elke Maravilha é uma artista que dispensa apresentações. Seja como atriz, intérprete musical, apresentadora ou modelo, sua personalidade artística rompe barreiras e causa impacto por onde passa ao unir ousadia, alegria, inteligência e irreverência. Na entrevista abaixo, Elke fala sobre momentos da sua carreira no cinema brasileiro.

Elke, você atuou em filmes brasileiros marcantes como Pixote, a Lei do Mais Fraco, do cineasta Hector Babenco e Xica da Silva, do diretor Cacá Diegues. Agrada a você a produção cinematográfica brasileira atual?

Elke: Além do Pixote e Xica da Silva, participei também do filme A Noiva da Cidade - com o roteiro do Humberto Mauro, um filme muito marcante do nosso cinema. Me agrada muito a produção atual, especialmente, filmes como Zuzu Angel e Salve Geral, do Sergio Rezende, e também Cidade de Deus, do Fernando Meireles. O brasileiro sabe fazer cinema muito bem. Os filmes americanos são puro entretenimento, os do Brasil têm mais arte.

Com a participação no filme “Xica da Silva” é possível perceber sua forte ligação com a cultura afrobrasileira. No cinema e na tevê, os papéis destinados a atores negros parecem ser sempre os mesmos, geralmente, baseados em estereótipos. Como você acredita que se possa mudar essa realidade?

Elke: Já está sendo mudada. Os atores negros estão ganhando mais espaço e melhores papéis... Estereótipos são péssimos.
O filme A Noiva da Cidade mostra uma médica negra e uma empregada branca para evidenciar como fazem mal os estereótipos. Fui criada em Minas Gerais em uma fazenda com pessoas negras. Todo o meu visual tem uma forte influência da cultura negra.

No blog existe uma matéria sobre a importância dos cineclubes e mostras para a formação cultural e divulgação dos filmes nacionais. Você conhece ou já teve alguma experiência com cineclubes?

Elke: São extremamente necessários os cineclubes e mostras para o cinema. Em Ipoema (distrito da cidade de Itabira- MG), com apenas 3 mil pessoas, é organizada todos os anos uma mostra, e o vencedor leva pra casa o troféu Elke Maravilha. Um senhorzinho de 80 anos, não lembro o nome dele agora, que fez um curta, levou o troféu deste ano.

Elke, obrigado pela entrevista e gostaria que você deixasse uma mensagem para os cooperados da CCB.

Elke: Desejo que a cooperativa continue sempre com força total. Sou fã da Marília (presidente da CCB) e da Gandia (vice-presidente da CCB). São duas pessoas idealistas. Então, crianças, cooperem muito!

A importância dos cineclubes e mostras para o cinema nacional

Postado em 26 de novembro de 2010 por Cooperativa Cultural Brasileira

Por Giorgio Rocha

O que diretores como: Jean-Luc Godard, Cacá Diegues, Wim Wenders e Glauber Rocha têm em comum? Todos estes grandes cineastas devem aos cineclubes a sua formação cinemátográfica.

Apesar da importância para a formação cultural, os cineclubes acompanharam o momento de baixa vivido pelo cinema brasileiro durante os anos 90 e tornaram-se escassos. A partir de 2003, amparados pela retomada da produção audiovisual nacional e com o aumento dos incentivos - O Ministério da Cultura, através de editais do Programa Cine+Cultura, tem contemplado diversos cineclubes com equipamentos, pacotes de programas e oficinas de formação cineclubista - o cineclubes passaram a viver um bom momento e novos locais surgiram pelo país.

Como o Difusão Cineclube, fundado no ano de 2004, na cidade de Atibaia, interior do Estado de São Paulo. “A missão do Difusão Cineclube é promover o acesso do público à produção cinematográfica brasileira”, diz a Coordenadora do Difusão Cineclube, Beth Verdegay. A coordenadora ressalta o papel dos cineclubes para o cinema brasileiro. “Os cineclubes são de suma importância para a formação cultural. Promovem o acesso aos bens culturais, difundem e debatem. São locais que disseminam a produção nacional de curtas, médias e longas metragens que não têm espaço no circuito comercial”, afirma Beth Verdegay.

A MEMOSTRA - mostra permanente de filmes paranaenses - é outro exemplo de espaço que exibe filmes ignorados pelo mercado. O projeto é realizado por uma cooperativa, a Photon Cooperativa Cultural. Os cooperados da Photon envolvidos na mostra trabalham voluntariamente. Desde 2009, através de uma parceria estabelecida com o Sesc Paraná, possui um local fixo e com boa infra-estrutura para divulgar trabalhos em curta, média e longa-metragem, não apenas do Paraná, mas também de outros estados.

A coordenadora da MEMOSTRA, Fabiana Moro, fala como a entidade sem fins lucrativos paga seus custos. “Não temos apoio do poder público. Os custos pagamos com o retorno da bilheteria das sessões, que custam R$ 4 inteira e R$ 2 meia-entrada. O dinheiro é destinado as despesas com impressão, material de papelaria, correio, endereço na internet, entre outras coisas”.

Para Fabiana, locais como cineclubes e mostras exercem a função de registrar e divulgar a produção local de forma organizada e acessível, além de estabelecer o contato entre os realizadores. A realização de um festival voltado para a produção local incentivaria o segmento, acredita Fabiana Moro. “O mercado de curtas é muito limitado, principalmente, para as produções paranaenses, que não possuem um festival dedicado a elas. Os festivais realizados no Paraná são nacionais e não tem uma categoria que favorece as produções locais”, afirma a coordenadora da MEMOSTRA.

Em defesa do cooperativismo

Postado em 25 de novembro de 2010 por Cooperativa Cultural Brasileira

Por Giorgio Rocha

Poucos conhecem o sistema cooperativista, as cooperativas de trabalho e todo o potencial delas como o deputado federal Arnaldo Jardim. Talvez, se o Ministério Público do Trabalho tivesse o mesmo conhecimento sobre a correta atuação das cooperativas do ramo de trabalho, como a Cooperativa Cultural Brasileira, não cercearia as atividades das sociedades cooperativas, agiria de forma mais sensata e teria condição de separar o joio do trigo.

Infelizmente, para o Ministério Público do Trabalho, as cooperativas de trabalho são todas iguais. O órgão não sabe distinguir as cooperativas idôneas das cooperativas que não respeitam os princípios cooperativistas e seus cooperados.

Agora é hora de falar de quem realmente conhece as cooperativas de trabalho. O deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) faz parte da Frente Parlamentar do Cooperativismo e a sua atuação foi decisiva para aprovar a Medida Provisória 495, de autoria do deputado Odair Zonta (PP-SC), que garante a participação de cooperativas em licitações públicas. Para aprovar a Medida Provisória, Arnaldo Jardim argumentou no Plenário da Câmara que a exclusão das cooperativas das licitações públicas caracterizava "discriminação" contra essas sociedades. Agora ela segue para a aprovação do Senado Federal.

O deputado Arnaldo Jardim também defendeu na Câmara a votação, o quanto antes, do Projeto de Lei 4622/2004 - proposta que regulamenta as cooperativas de trabalho. Com a aprovação do Projeto de Lei, as cooperativas do ramo passam a contar com a segurança jurídica no desenvolvimento das suas atividades.

Somos 1.408 cooperativas de trabalho em todo o país, com mais 260 mil associados e podemos contribuir nesta luta para o fortalecimento do cooperativismo. Veja abaixo como ajudar:

Mande pelo menos 1 ofício para cada um dos Deputados Federais em Brasília, colocando como o cooperativismo é importante para o nosso País e para todos que nele trabalham ou se beneficiam dele. Como o PL 4622/2004, será importante para a regulamentação do setor, enfim, seja criativo, mas faça e envie pelo correio para o Gabinete do Deputado em Brasília. Depois cobre uma posição por e-mail e/ou pelas redes sociais. Se cada Dirigente de cooperativa visitar em seu Estado alguns deputados, vamos vencer essa batalha que até agora o MPT tem ganho todos os dia contra os cooperados, tirando o seu trabalho e empurrando chefes de família para a miséria. (Informações da EASYCOOP).

Discurdo do Deputado Federal Arnaldo Jardim no plenário da Câmara

Participação da CCB no 17º Congresso da ACI-Américas

Postado em 24 de novembro de 2010 por Cooperativa Cultural Brasileira


Por Giorgio Rocha

Do dia 22 a 26 de novembro de 2010 acontece em Buenos Aires, Argentina, o 17° Congresso da ACI-Américas Regional: compromisso cooperativo para a preservação do planeta. A CCB participa da conferência regional das cooperativas das Américas, sendo representada pela presidente Marília de Lima e por Claudia Ferraresso, diretora do departamento de Projetos da Cooperativa.

A conferência regional é o principal evento anual da ACI Américas, em que as cooperativas da região se reúnem para trocar experiências, definir acordos e analisar e discutir em profundidade um tema. O congresso de 2010 tem o objetivo de promover a adoção de procedimentos destinados a preservar o meio ambiente para realizar o exercício da responsabilidade social de uma cooperativa e alertar sobre a importância da preservação do planeta, com a reafirmação da posição de compromisso, conforme o Pacto Verde Cooperativo, do movimento cooperativista para questões ambientais.

Veja as fotos do 17º Congresso da ACI-Américas aqui.

Legenda foto: Marilia de Lima (vestido preto), Claudia Ferraresso (vestido verde) e representantes de cooperativas das Américas.

Dia do Músico

Postado em 22 de novembro de 2010 por Cooperativa Cultural Brasileira


É comemorado no dia de hoje, 22 de novembro, o dia do músico, não importando o tipo de músico que você é, podendo ser erudito ou popular, letrista, compositor, professor, maestro, importando sim se a sua arte o completa.

Não podemos nos esquecer da padroeira dos músicos, Santa Cecília, santa dos músicos viveu em Roma, no século III, e participava diariamente da missa celebrada pelo papa Urbano, nas catacumbas da via ´Ápia. Ela decidiu viver casta, mas seu pai obrigou-a a casar com Valeriano. Ela contou ao seu marido sua condição de virgem consagrada a Deus e conseguiu convencê-lo.

Segundo a tradição, Cecília teria cantado para ele a beleza da castidade e ele acabou decidindo respeitar o voto da esposa. Além disso, Valeriano converteu-se ao catolicismo. Mito grego - Na época dos gregos, dizia-se que depois da morte dos Titãs, filhos de Urano, os deuses do Olimpo pediram que Zeus criasse divindades capazes de cantar as vitórias dos deuses do Olimpo. Então, Zeus se deitou com Mnemosina, a deusa da memória, durante nove noites consecutivas. Nasceram dessas noites as nove Musas. Dessas nove, a musa da música era Euterpe, que fazia parte do cortejo de Apolo, deus da Música.

Cooperativismo cultural alavanca o crescimento da economia criativa no Brasil

Postado em 18 de novembro de 2010 por Cooperativa Cultural Brasileira

Por Giorgio Rocha

Em 2005 o economista e professor americano Richard Florida lançou o livro “O Vôo da Classe Criativa”, que condiciona o desenvolvimento de uma nação a sua capacidade de promover um ambiente próspero para o crescimento da economia criativa. Para a publicação, Florida elaborou o Índice Global de Criatividade a partir de três critérios: Talentos,Tecnologia e Tolerância, os chamados três T’s” da Criatividade.

O primeiro quesito, Talentos, aborda o percentual da população com formação superior. Tecnologia mede o investimento em pesquisa e desenvolvimento. O último critério, Tolerância, um estudo subjetivo que através de pesquisas verifica a aceitação, pela sociedade, das minorias étnicas e religiosas.

O Brasil é quase lanterninha em todos os índices citados acima. As primeiras posições são ocupadas por: Suécia, Japão, Finlândia e Estados Unidos; o país aparece na 43ª posição, depois de Uruguai, Polônia, China, Argentina, Turquia, Chile, Índia e México, e fica à frente, apenas, no Índice Global de Criatividade, de países como Peru e România.

Para o professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo – ECA – Dennis de Oliveira, fatores como qualificação precária e fatos históricos levam o país a posicionar-se nas últimas posições do Índice. “O que salta os olhos destas variáveis que implicaram na colocação do Brasil são a baixa qualificação e o fato da chamada atividade criativa se desenvolver no país na dimensão informal da economia”, afirma o professor Dennis de Oliveira.

Em entrevista concedida ao jornal Executivo de Valor, Richard Florida diz que o Brasil só irá prosperar na economia da criatividade quando começar a pensar a economia de uma nova forma, que leve em conta e valorize produções artísticas, esportivas ou qualquer área de atuação envolvida com idéias, criatividade, imaginação e inovação. Ao criar um ambiente satisfatório para a execução de idéias inovadoras, a posição brasileira no Índice Global de Criatividade irá melhorar, afirma.

Para Dennis de Oliveira, só a valorização não será suficiente para que a Economia Criativa prospere no país: “o problema não é apenas a valorização destas atividades, mas principalmente construir mecanismos de gestão destes processos pelos próprios produtores artísticos, esportivos e culturais”. O professor da ECA aponta o cooperativismo cultural como um modelo que valoriza os produtores e gestores artísticos. “O cooperativismo é uma saída interessante para que enfrentemos a situação atual em que, ao mesmo tempo que a Unesco reconhece o direito à diversidade cultural e exorta no investimento no diálogo cultural; mais de 80% da produção cultural é controlado por seis oligopólios globais que atuam em todas as áreas de entretenimento”.

Desafios da cooperação cultural entre os países de língua portuguesa

Postado em 16 de novembro de 2010 por Cooperativa Cultural Brasileira


Por Giorgio Rocha

Brasil, Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e o Timor-Leste estabeleceram intercâmbios em diversas áreas, como tecnologia, ciência, educação, economia, esportes e também no campo das artes. Desde 2000, quando foi assinada a “Declaração do Estoril” – documento com as ações conjuntas para a promoção de políticas de intercâmbio - pelos Ministros da Cultura de cada nação, a cooperação cultural entre os países de língua portuguesa tem se fortalecido. Entre 2005 a 2006 foram assinados cinco acordos, além da criação de programas e o estabelecimento de parcerias.

Surgida no ano de 1996, após um programa de intercâmbio concebido pelo governo português, a Cena Lusófona – Associação Portuguesa para o Intercâmbio Teatral – com sede na cidade de Coimbra, tem exercido um papel de destaque para o fomento de intercâmbios culturais. As iniciativas da Cena Lusófona viabilizaram diversas co-produções de espetáculos e o Festival Estação - um evento anual e rotativo - que já passou por países como: Moçambique, Brasil, Cabo Verde, Portugal e São Tomé e Príncipe.

Unidos por uma herança histórico-cultural e lingüística, nações nada simétricas e distintas em termos de tamanho e população, como Brasil e Cabo Verde, formam a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Para evitar que as diferenças entre os membros da CPLP se tornem obstáculos à integração cultural e também com o objetivo de ampliar o diálogo para além das decisões governamentais foi criado o Encontro Internacional sobre Políticas de Intercâmbio.

O Encontro sobre Políticas de Intercâmbio, promovido pela Cena Lusófona, ocorreu em dezembro de 2009, em Coimbra, e reuniu artistas, agentes culturais, políticos e organizações de cultura que realizam um trabalho relevante na promoção de políticas de intercâmbio - a Cooperativa Cultural Brasileira participou do Encontro e foi representada pela presidente Marília de Lima – e teve a finalidade de definir um caminho focado em objetivos concretos e ao alcance de todos com respeito à diversidade e identidade cultural de cada nação.

Em 2011 a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa completa 15 anos de existência e, a “Declaração do Estoril” revela-se apenas uma carta de intenções. O trabalho realizado por organizações como a Cena Lusófona, que ressalta a importância do papel dos artistas e das organizações culturais no diálogo e formulação das políticas culturais, impede de ruir as bases para uma sólida construção da comunidade cultural de língua portuguesa.

Circuito de Debates sobre a Cena Teatral Lusófona e Ibérica

Postado em 11 de novembro de 2010 por Cooperativa Cultural Brasileira

A Cooperativa Cultural Brasileira em parceria com a Cena Lusófona e o Circuito de Teatro Português de São Paulo realizam, dia 18 de novembro, quinta-feira, a partir das 15h00 horas, na sede da Cooperativa, o primeiro de um ciclo de debates sobre a cena teatral nos países lusófonos e ibéricos. Os debates acontecerão uma vez por mês a partir de novembro de 2010 e irão ocorrer até o fim de 2011.

Nesta primeira edição, o convidado é Rui Madeira, diretor teatral e coordenador do Theatro Circo em Braga – Portugal – e um dos diretores da Cena Lusófona de Coimbra.

Principais objetivos do primeiro encontro:

- melhorar as relações entre os países de língua portuguesa e língua espanhola;

- discutir sobre as possibilidades e necessidades do mundo do teatro (do fazer teatral) destes países;

- integrar os artistas e produtores atuantes nessa área;

- possibilitar a criação e difusão de intercâmbios entre as nações lusófonas e ibéricas,

- discutir programações conjuntas para o ano de 2012 (ano do Brasil em Portugal e de Portugal no Brasil e ano internacional do cooperativismo realizado pela ONU), 2014 (Copa do Mundo) e 2016 (Olimpíadas).

Estão convidados diretores de teatro, atores, produtores, representantes do governo municipal, estadual e federal.

Informações podem ser obtidas pelo telefone 11-38283447 com Gandia Silva ou pelo email cenateatral@coopcultural.org.br.

Idealização: Cooperativa Cultural Brasileira e Festival Circuito de Teatro Português.

Apoio: Cena Lusófona, Ministério da Cultura - Representação Regional do Estado de São Paulo, FEBRACCULT – Federação Brasileira das Cooperativas de Cultura, CBEC – Conselho Brasileiro das Entidades de Cultura.

Realização: Escola Cooperativa das Artes

Contato: http://www.coopcultural.org.br/

Serviço:

Circuito de Debates sobre a Cena Teatral Lusófona e Ibérica
Data: 18/11 – Quinta-feira.
Horário: a partir das 15h00.
Local: Avenida Auro Soares de Moura Andrade, nº 252, 5º andar - Barra Funda, São Paulo/SP.

Departamento de Cultura e Fomento da CCB

Postado em por Cooperativa Cultural Brasileira


Por Giorgio Rocha

Daisy Cordeiro é coordenadora do departamento de Cultura e Fomento da CCB. O departamento é responsável por estabelecer o relacionamento entre cooperados e entidades contratantes como Sescs e prefeituras e, também, pelo recebimento e formatação de material dos cooperados para apresentação.

Qual o material necessário que o cooperado deve enviar para torna possível a contratação por instituições como Sescs e prefeituras?

Daisy Cordeiro: Release dos espetáculos contendo a sinopse, a ficha técnica completa, fotos com boa resolução, necessidades técnicas, mapas de som e luz. No caso dos segmentos teatro, dança e circo, um DVD com os espetáculos na íntegra. Para a área de música, duas faixas em MP3 e se tiver vídeo clipes, ou links de shows ao vivo na internet (Youtube, Myspace, site pessoal, etc.). Para as oficinas: objetivos, justificativas, metodologia, qual a carga horária, número mínimo e máximo de participantes, faixa etária, valor total da oficina ou valor por hora/ aula e material utilizado.
O cooperado tem que saber que a boa apresentação de seu produto reflete no resultado, que é trabalhar. Quanto mais completo o material melhor! Após o recebimento do material, ele é encaminhado às entidades contratantes.

Como foi estabelecido o relacionamento entre a cooperativa com Sescs, prefeituras e outras entidades contratantes?

Daisy Cordeiro: O relacionamento é estabelecido todos os dias. A Cooperativa Cultural Brasileira tem uma lista bastante completa de entidades contratantes, mas não paramos aí! Procuramos ficar sempre atentos à abertura de novos projetos de cultura, às convocações de editais de contratação das prefeituras do Município de São Paulo e do interior e de outros estados.
A grande meta é que a Cooperativa seja sempre consultada por essas entidades, para tanto é importantíssimo o cooperado acreditar na Cooperativa e utiliza – lá sempre, assim ela torna-se forte e com credibilidade no mercado cultural. A Cooperativa está sempre fomentando “Qualificação de Agentes Culturais”, como também, “Seminários sobre Cooperativismo” em diversas secretarias de cultura do Estado.Essas ações estreitam as relações entre o artista e a instituição cultural da sua cidade. A Cooperativa Cultural Brasileira possui cooperados em diversas regiões do país, como por exemplo: interior de São Paulo, Recife, Salvador, Belo Horizonte, etc.

Como o departamento de Cultura e Fomento se relaciona com os cooperados de outras regiões, e quais serviços são oferecidos a eles?

Daisy Cordeiro: Frequentemente convocamos os cooperados a atualizar seu material junto à Cooperativa. O trabalho desenvolvido pela Cooperativa tem que somar com a participação ativa do cooperado. Ao aparecer uma consulta em Recife, por exemplo, eu envio imediatamente o material que tenho arquivado. A Cooperativa está sempre de portas e ouvidos bem abertos a todos os cooperados, esclarecendo dúvidas e orientando. A cooperativa tem departamentos de projetos, administrativo e financeiro, capacitados para realizar qualquer tipo de empreendimento cultural. Um departamento de Comunicação para divulgação dos espetáculos via Twitter, blog, Orkut, Facebook, Youtube e jornal. E também a Escola Cooperativa das Artes, além da promoção de saraus, enfim, a intenção é sempre ampliar as oportunidades.

A importância da formalização do trabalho dos profissionais da cultura

Postado em por Cooperativa Cultural Brasileira

Por Giorgio Rocha

O blog da CoopCultural realiza uma série de entrevistas com  autoridades e representantes do sistema cooperativista sobre a questão da informalidade dos trabalhadores do setor cultural. Veja a seguir as respostas.

Juca Ferreira, Ministro da Cultura


“A informalidade é um dos principais problemas na economia da cultura: atinge mais da metade dos trabalhadores da Cultura.

Sem a formalização, esses profissionais não se beneficiam de direitos fundamentais e não podem, ainda, participar de editais, do acesso a incentivo fiscal e nem de concorrências públicas.

O Ministério da Cultura prepara uma campanha para a formalização do trabalhador da cultura em parceria com o Sebrae. O objetivo é estimular duas opções de formalização: o Micro Empreendedor Individual (MEI) e o Simples Nacional.

Essa qualificação do trabalho na cultura por meio da formalização é fundamental para fechar o círculo virtuoso da dinamização da economia da cultura.

Esta dinamização inclui e exige a modernização da lei dos direitos autorais, a existência do Vale-Cultura e a reformulação da Lei Rouanet, que estamos tocando em conjunto com os artistas, o Congresso e o empresariado.”

Márcio Lopes de Freitas, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras


“O Brasil é um país extremamente rico em cultura e formado por profissionais muito bem preparados para atuar na disseminação das diversas expressões culturais. A formalização desse trabalho não se traduz apenas nas relações celetistas, de emprego e salário, mas sim na relação trabalho e renda, que pode ser contratual e viabilizada por uma cooperativa. Tem-se clara, então, a importância das cooperativas para o reconhecimento, por parte da sociedade brasileira, desses profissionais, contribuindo diretamente para a união e fortalecimento da categoria, sua capacitação, conquistas de novas oportunidades no mercado de trabalho e para a valorização da profissão“.

Edivaldo Del Grande, presidente da Organização das Cooperativas de São Paulo


“A cultura é um instrumento fundamental de integração, informação e cidadania. Para que ela se fortaleça, é preciso que seus agentes sintam-se, sobretudo, seguros legal e financeiramente, e não tenho dúvida de que é a formalização de sua atividade que pode conferir essa necessária estabilidade.

Em um país que tão pouco apoio confere à cultura, é fundamental que seus players garantam por si sua permanência no mercado. A Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo acredita no cooperativismo como o caminho ideal para a formalização desses profissionais”.

Dia Nacional da Cultura

Postado em 5 de novembro de 2010 por Cooperativa Cultural Brasileira


Hoje, 5 de novembro, é dia de celebrar a nossa cultura, construída através da contribuição de povos de todas as partes do mundo. A rica cultura brasileira merece ser lembrada e festejada sempre. Triste é o povo que não conhece com clareza as manifestações que formam a sua identidade cultural.

A Cooperativa Cultura Brasileira trabalha, desde 2004, para que todo dia seja o Dia da Cultura e realiza ações, dentro e fora do país, para promover a diversidade da nossa cultura.

Neste 5 novembro e em todos os dias: viva a cultura brasileira!

Equipe da Cooperativa Cultural Brasileira.

Exposição do pintor peruano Herman Braun-Vega

Postado em por Cooperativa Cultural Brasileira

                                          

Legenda foto: artista peruano Herman Braun-Vega (centro).

Por Giorgio Rocha

O Memorial da América Latina realiza, até o dia 7 de novembro, a Expo Peru, para celebrar as manifestações artísticas e culturais do povo peruano e, também, estreitar as relações com o país sul-americano.

Na abertura da Expo Peru, ontem (4), ocorreu à exposição retrospectiva do renomado pintor peruano Herman Braun-Vega, com a participação do artista, autoridades do governo peruano e da Cooperativa Cultural Brasileira. Da cooperativa estiveram presentes na exposição: a presidente Marília de Lima, as vices-presidentes Gandia Silva e Monica Nunes e Aureliano Monteiro, Isabella Lopez, Daisy Cordeiro, Beatriz Baldo, Claudia Ferraresso e Michelle Ferraresso, integrantes da equipe da CCB.

As pinturas de Braun-Vega ficarão expostas na Galeria Marta Traba de Arte Latino-Americana, de 5 de novembro a 5 de dezembro. A última exposição do pintor peruano, no Brasil, aconteceu na edição de 1985 da Bienal Internacional de São Paulo.

“Guardo boas lembranças da minha participação na Bienal de 1985 e da ótima acolhida do público brasileiro. Após 25 anos, estou feliz por expor novamente no Brasil. Agradeço o convite feito pelo Memorial da América Latina e a oportunidade de mostrar para as pessoas a evolução dos meus quadros”, disse Braun-Vega na entrevista concedida para a Cooperativa Cultural Brasileira.

Quem será o novo Ministro da Cultura?

Postado em 4 de novembro de 2010 por Cooperativa Cultural Brasileira

Por Giorgio Rocha

A presidente eleita Dilma Rousseff começou a definir os nomes que irão compor a sua equipe de governo e, para ocupar o Ministério da Cultura (MinC), que em 2010 recebeu pouco mais de 1% do orçamento da União, a presidente já dispõe de uma lista de candidatos.

Basta saber como será pautada a escolha de Dilma: será um nome de peso, como Gilberto Gil – o Lula do Lula, como afirmou Caetano Veloso – ou alguém de perfil mais técnico, como o atual Ministro Juca Ferreira? Já que nunca sabemos quais são os critérios usados pelos nossos governantes, exceto critérios nada republicanos, surgem nomes para todos os gostos (abaixo uma lista com os nomes dos candidatos). A permanência de Juca Ferreira não foi descartada, mas as suas chances parecem remotas.

Seja quem for o escolhido, que ele ou ela trabalhe para elevar a cultura ao seu devido patamar. A cultura precisa urgente de medidas concretas, para que não se fique, apenas, no campo da retórica.

Postulantes ao cargo de ministro da Cultura do governo Dilma Rousseff:

Emir Sader e Marilena Chauí - intelectuais ligados ao PT

José de Abreu - ator

Celso Amorim - Ministro das Relações Exteriores

Fernando Morais - escritor

Wagner Tiso – músico

Marcos Vilaça - presidente da Academia Brasileira de Letras

Ideli Salvatti - senadora (PT-SC)

Angelo Vanhoni - deputado (PT-PR)

Jandira Feghali - deputada (PCdoB-RJ)